11ª edição do Energy Show: um evento que movimentou o mercado de energia no Brasil

jul. 14, 2023

Florianópolis, cidade apelidada de “Ilha do Silício” e conhecida pelo seu forte potencial no empreendedorismo tecnológico, foi o cenário da modalidade presencial do maior e mais importante evento do setor de energia e inovação do Brasil.

Conexões, networking, aprendizado e muitas oportunidades de negócio

O Energy Show é um evento anual organizado pela Vertical de Energia da ACATE - Associação Catarinense de Tecnologia, com a correalização do Energy Future. A edição de 2023 aconteceu entre os dias 19 e 22 de junho. 


Nessa 11ª edição, o Energy Show reuniu grandes players do mercado de energia para o debate de assuntos em alta e de extrema relevância para o setor, apresentação de soluções inovadoras e oportunidades para o futuro, além de networking, troca de experiências e desenvolvimento de novos negócios.


Durante os quatro dias de evento (contando com a abertura), os participantes foram recepcionados no lounge do CIA Primavera, sede da ACATE. 

Experiência digital completa

O Energy Show é um evento híbrido. Gestores de todo o Brasil e de fora do país também puderam participar à distância. O evento contou com transmissões online gratuitas e teve expressiva participação no ambiente digital.

A 11ª edição do ENERGY SHOW foi um sucesso!

Centenas de participantes no evento presencial e online;

3 dias de imersão no mundo da tecnologia de energia, com muito conteúdo estratégico e inovação;

Mais de 40 painelistas discutindo tendências e soluções para o mercado de energia;

8 profissionais de renome mediaram os painéis e provocaram debates enriquecedores;

Espaço qualificado para troca de experiências, conexões e um número ilimitado de oportunidades de negócios!

A programação do evento foi dividida em 6 temas estratégicos, reunindo os profissionais mais capacitados para a discussão de tendências e a aplicação das melhores ideias no setor.

19 de junho: Solenidade de Abertura

Fizeram parte da cerimônia de abertura autoridades do governo do estado de Santa Catarina e da cidade de Florianópolis, diretores de grandes empresas do mercado de energia e inovação e a diretoria da ACATE.

20 de junho:  GTD e Consumidor

No primeiro dia de conteúdo, os painéis tiveram como foco a temática de GTD e Consumidor, abordando assuntos como Smartgrid, Telemedição, Conectividade, Transformação Digital; Gestão de Ativos, Manutenção Preditiva e Performance; Subestações Digitais, Dados abertos ONS Pós Operação e Mercado Livre de Energia.

21 de junho: GÁS e Mobilidade Elétrica

No segundo dia, a programação se concentrou na discussão de temas envolvendo GÁS e Mobilidade Elétrica. Foram abordados assuntos como Iniciativas Biogás e Biometano; Projetos de Desenvolvimento e Inovação; Tecnologia do Gás e seus desafios; O papel dos Veículos Elétricos na Descarbonização; a Evolução da Infraestrutura de Recarga Elétrica e a Integração da Energia Solar com Veículos Elétricos.

22 de junho: ESG e Inovação

Para fechar o evento, o último dia de programação foi destinada às discussões de ESG e Inovação. O Energy Future assumiu o conteúdo desse dia, sendo responsável pela curadoria e mediação de toda a programação de ESG. Apolo Lira, CEO do EF, provocou discussões pertinentes sobre a temática. Nove profissionais de empresas que vêm se destacando na incorporação dos critérios ESG apresentaram suas experiências em prol da sustentabilidade das companhias e o evento teve a participação de 430 pessoas - 130 delas presencialmente e 300 de forma online. Foi uma excelente oportunidade de aprendizado e networking!

Cada um dos três painéis foi direcionado por um princípio da agenda: Ambiental, Social e Governança. Conheça os profissionais que participaram de cada painel:

PAINEL 01: GOVERNANÇA AMBIENTAL ESG

Como as empresas podem contribuir para a sustentabilidade ambiental no Brasil?

Jainara Carvalho

Gerente de Sustentabilidade na SPIC Brasil

Raul Godoy Santos

Associate Director na Accenture

Adiéliton Galvão de Freitas

Gerente de Sustentabilidade

na CEMIG

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PAINEL 02: ESG NO SETOR DE ENERGIA

Como as empresas podem contribuir para o desenvolvimento social no Brasil?

Luciana Nabarrete

Diretoria de Sustentabilidade

 na ENGIE 

Andreia Amorim

Diretora de Estratégia e Gestão ESG na ÓGUI Consultoria

Adiéliton Galvão de Freitas

Gerente de Sustentabilidade na CEMIG

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PAINEL 03: GOVERNANÇA CORPORATIVA ESG

Desafios e Oportunidades para uma Gestão Sustentável

Ana Lima

VP de Business Support na Statkraft Energias Renováveis

Elusa Moreira

Diretoria Executiva no ONS 

Marcio Martinez

Gerente de Sustentabilidade da Eletrobras CGT Eletrosul

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Apolo Lira, CEO do EF, pontuou a importância das discussões sobre ESG nesse momento do setor elétrico e qual foi a relevância do Energy Show para os profissionais da área. 

“Nas três horas de transmissão conseguimos entender iniciativas de grandes empresas de energia e o compromisso com o pacto global em praticamente todas as narrativas. Com as ações sociais é possível medir o impacto na vida de centenas de milhares de pessoas que são atendidas por diversos programas com foco em ESG - um deles chega a medir e melhorar os índices de IDH de moradores ao redor de usinas de energia”, ressalta o CEO. 

INOVAÇÃO NO MERCADO DE ENERGIA

Inovação também foi tema do último dia de Energy Show. A programação abordou assuntos como “A inovação do grupo Eletrobras e chamadas de inovação” e “Inovação no Hidrogênio de Baixo Carbono” com a participação das empresas CTG Eletrosul, CIBIOGAS, ABH2 e CTG. A CTG Brasil é uma empresa parceira do Energy Future, é associada ao hub e está participando do Ciclo de ESG. 


Outro painel que o evento trouxe para discussão foi o de “Recursos de Inovação do Setor Elétrico – Como o recurso pode ser promotor de inovação no setor elétrico internacional?” Esse painel contou com a participação do Prof. Ricardo Yogui (YOGUI), Carlos Alexandre Prado (ONS), Rafael Ribeiro Calado (Engie) e do COO do Energy Future, Luiz Felipe Pamplona. 


Luiz Felipe trouxe informações importantes sobre o novo ProPDI ANEEL. Ele fez um breve contexto do programa que completou 23 anos esse ano e que rege o maior volume nacional de recursos investidos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do setor elétrico. O COO do EF destacou ainda as grandes mudanças que entrarão em vigor a partir de julho, com destaque para: 

  • Plano Estratégico Quinquenal de Inovação: plano válido entre 01 de julho de 2023 a 2028. Através do PEQuI, a ANEEL direciona o mercado em relação à alocação dos recursos regulados para os cinco anos de vigência do plano. Essa definição é feita através de 7 Objetivos Estratégicos, 7 Temas Estratégicos, 17 Resultados-Chave;


  • Gestão E3P (Estratégia, Portfólio, Programa e Projeto): a ANEEL se coloca como uma “maestra” em relação à estratégia, através do PEQuI. A partir do nível tático, cada empresa de energia vai ter autonomia para definir seus portfólios e compor com programas e projetos no nível operacional;


  • Avaliação Multicritério (ou Multiatributo): realizada em periodicidade trimestral, anual e quinquenal, em relação aos 17 indicadores-chave e com 2 principais índices: AMPERE (indicador ponderado de uma empresa) e AMPARA (indicador comparativo entre múltiplas empresas). As empresas que performarem melhor serão premiadas pela ANEEL e as que não desempenharem bem serão apoiadas para conseguirem evoluir;


  • Instrumentos de Inovação - Startups: tudo indica que haverá espaço dentro de cada um dos projetos e ações destinados às startups. Está sendo estabelecido um relacionamento muito bem estruturado entre o mercado e as startups, mas o desenho de projetos envolvendo academia, empresas de energia e startups ainda deve ser explorado e aprimorado com o tempo.


Em conversa com Luiz Felipe, ele ressaltou os principais benefícios dessas mudanças para as empresas do setor elétrico e startups nos próximos anos:

“Nós temos excelentes perspectivas em relação ao novo Procedimento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da ANEEL. Em nossa visão, os principais benefícios estão no direcionamento do avanço setorial em relação a objetivos nacionais, no foco em resultados de inovação e na transparência do programa para com a sociedade. Entendemos que avanços de Ciência e Tecnologia estão sendo ampliados, mas ao mesmo tempo se deseja que a inovação transborde o aspecto acadêmico e atinja o mercado - gerando eficiência operacional, novas receitas e, em última instância, modicidade tarifária para o consumidor brasileiro”, enfatiza o COO do EF.

E ele ainda completa: 


“No antigo Programa de P&D ANEEL, a aversão ao risco natural do nosso setor e o mecanismo de glosa fazia com que as empresas de energia gerissem projetos de P&D. Com as mudanças trazidas pelo ProPDI, a intenção é que as empresas tenham uma visão estratégica de seus portfólios e sejam medidas por este - que nos permite projetar resultados mais expressivos no quesito inovação”

CLIQUE NO VÍDEO E ASSISTA À APRESENTAÇÃO DO LUIZ FELIPE NO ENERGY SHOW

O Energy Show foi incrível e em 2024 estaremos novamente à frente dessa iniciativa. Mas as discussões sobre ESG ainda continuam!


O ESG VAI REVOLUCIONAR O SETOR ELÉTRICO – E ISSO NÃO É MAIS NOVIDADE!

Está chegando a hora! O lançamento público da Chamada Setorial do Ciclo de ESG já tem data marcada. No dia 11/07, terça-feira, vamos abrir o período de aplicação para que startups, ICTs, universidades e empreendedores do setor elétrico inscrevam suas propostas, soluções e ideias inovadoras. Serão quatro grandes desafios conectados em nossa Chamada Setorial de ESG. 


Venha com a gente construir o futuro do setor elétrico brasileiro!

Mais informações sobre o Ciclo, AQUI.

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